Compositor: Alejandra Villarreal / Anton Curtis DeLost / Daniela Villarreal / Paulina Villarreal
Eu só sofro por conta de um nunca despedaçado
Não há emoção no crime, eu perdi o prazer
Pele na pele não significa nada se não tem sangue pra sangrar
Apenas saciar a fome não mata a necessidade
Mãos sempre se movem sozinhas, tortura autoinfligida
Sinto, imito, estimulo horrores futuros
Aproveitando a glória de nosso vício fabricado
Desaparecendo até sumir, porque agora nada é suficiente
E eu não quero te deixar apreensivo, estive triste, mas não depressiva
Desperdiçando fôlego, esperando por nada porque você não vai se desculpar
Peça desculpa!
Limpe a bagunça que você fez
Assuma a culpa
No fim do dia
É tão fácil dizer que agora não é culpa sua
Agora não é culpa sua?
Peça desculpa!
Pregos na minha pele só pra checar se meu coração ainda bate
Com a cabeça em minhas mãos, só eu ouço os gritos silenciosos
A tremedeira se torna choro no meu curto e falso deleite
A amargura de tentar me persegue durante a noite
E eu não quero te deixar apreensivo, estive triste, mas não depressiva
Ultimamente, sinto algo quando tomo meus remédios
Estou sorrindo pra uma tela, usando um nome que não é meu
É só nesses momentos que você realmente se sente sozinho, se desculpe!
Peça desculpa!
Peça desculpa!
Limpe a bagunça que você fez
Assuma a culpa
No fim do dia
É tão fácil dizer que agora não é culpa sua
Agora não é culpa sua?
Um nome numa tela
Não significa nada pra mim
Máquina de hipnose
Suas mãos estão lavadas, agora não é culpa sua
Agora não é culpa sua?
Peça desculpa!
Limpe a bagunça que você fez
Assuma a culpa
No fim do dia
É tão fácil dizer que agora não é culpa sua
Agora não é culpa sua?